Assim não há quem aguente
Alemães limitaram-se a explorar os defeitos dos portugueses por todos conhecidos e venceram, não com justiça, mas com pragmatismo.
Cirilo Borges
Portugal (e Scolari) despediu-se ontem sem glória do Euro 2008, derrotado de forma confrangedora por uma Alemanha que limitou-se a correr muito e a cruzar a bola bem para o meio da grande área portuguesa, tirando partido, por um lado, das suas potencialidades, por outro, das fragilidades portuguesas no seu último reduto, neste tipo de jogo. Pode-se muito bem considerar os erros colectivos, como uma boa equipa deve assumir, mas quando não se tem um guarda-redes que transmita segurança aos homens que estão à sua frente, naturalmente que toda a estrutura “treme como varas verdes”. Muitas vezes Portugal conseguiu esconder ou superar estas suas carências, mas de quando em vez, normalmente nos momentos mais importantes — é recordar o golo da Grécia na final do Euro 2004 —, elas ficam a nu.
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