sexta-feira, 2 de maio de 2008

Opinião: JM Silva







Sério e Político? Marítimo à beira
da 6.ª presença na Taça UEFA

«Sério também é Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga. Mas no lugar que desempenha não pode ser exclusivamente técnico. Precisa saber ser político» — António Magalhães em Record de 28-04-2008. Domingo dia D para o Marítimo na sua corrida para a 6.ª participação na Taça UEFA.

António Magalhães é o director-adjunto do matutino desportivo "Record" onde assina, segundo supomos, diariamente, uma minúscula rubrica denominada “Minuto 0” que, traduzida realisticamente, mais não significará do que “Minuto Nada”, por dirigir-se a uma muito restrita faixa de leitores.
Nesta última segunda-feira, dividiu essa minúscula rubrica em dois, obviamente minúsculos capítulos, o primeiro dos quais para referir-se à seriedade de um campeão como o FC Porto que, mesmo desfalcado dalguns dos seus titularíssimos jogadores, foi a casa do então sensacional segundo classificado, o Vitória de Guimarães, a quem goleou por números impensáveis, nada mais nada menos do que uma mão cheia de golos.
Falta de inteireza de carácter feria se tanto a equipa técnica dos dragões bem como os seus jogadores tivessem procedido de outra forma qualquer do que aquela que tiveram, pois aí não teriam dignificado o futebol atraiçoando a verdade desportiva.
Por isso, entendemos que existe algum exagero na irrelevância dada ao facto, pois se a vitória portista se tivesse escrito pelos mesmos números, cinco a zero, mas com um ou dois golos obtidos nos primeiros 45 minutos do encontro, a seriedade dos dragões teria sido menos exposta do que foi, porque afinal os pupilos de Jesualdo Ferreira só resolveram «meter o pé… a fundo» na segunda metade do jogo, estava ainda o resultado em branco.
Acontece que na primeira parte dessa partida foram os minhotos quem mais tentou fazer pela vitória, quem mais «meteu o pé a fundo no jogo», só que não chegaram ao golo.
Se o tivessem conseguido, teriam os dragões tido tempo para evitar que a história do jogo tivesse sido outra bem diferente?
Algures, em Fátima, aconteceu algo parecido e os dragões não chegaram a tempo… recordam-se?

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